SUNSHINE

por Arthur S.M.

Então é assim que se faz ficção científica! Eu já tinha até esquecido depois da invenção de filmes de ação com tecnologia digital. O gênero, ao meu ver, se faz pela criação de novas possibilidades de explorar histórias humanas por meio de questões científicas e não pelo protagonismo de tecnologias fantásticas que querem matar todo mundo. E tem aqueles cacoetes típicos, como aquela conversa que só um nerd nerd (sic) vai entender depois da terceira vez que vê o filme, com o roteiro em mãos, ou ainda a presença de cientistas que são... cientistas e agem como cientistas, ou aquela licença poética daquele fenômeno que tem pelo menos três teorias conflitantes de explicação, permitindo ao filme criar uma quarta. Isso que me permite afirmar que Sunshine é um filme para nerds, com todo prazer e problemas que isso proporciona.

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