JUNO
Estão gostando bastante de Juno. Os diálogos são fluidos e divertidos, com discussões sobre música, TV e gosmas azuis. É, de fato, um filme muito agradável, abordando de forma leve um caso de gravidez na adolescência. O que poderia dar corda para um melodrama sobre a tragédia das responsabilidades é usado exatamente para o oposto. Ele é o mote para construir uma nova imagem dos teen. Juno MacGuff, sixteen, vira o arquétipo das gerações 1990-2000. Bem informada, com amizades sólidas e anestesiada pelos dramas das séries de televisão, a menina tem grande jogo de cintura para lidar com sua situação. Sem sinais de superioridade e muito menos se deixando desestabilizar demais frente aos problemas, Juno é o que todo mundo gostaria de ser ou ter sido na adolescência - receita infalível para cativar o público envergonhado de uma época entre os 13 e os 19.
No roteiro de Diablo Cody, os meninos parecem ser os únicos que dão vazão a qualquer tipo de insegurança. Na verdade, o mais adolescente de todos é um adulto. Fica perfeito o embate de gerações. É como se Juno falasse: "Chega de vocês e seus medos. Sabemos o que queremos e viemos para ficar." Ah, essas crianças incríveis e suas máximas maravilhosas...
No roteiro de Diablo Cody, os meninos parecem ser os únicos que dão vazão a qualquer tipo de insegurança. Na verdade, o mais adolescente de todos é um adulto. Fica perfeito o embate de gerações. É como se Juno falasse: "Chega de vocês e seus medos. Sabemos o que queremos e viemos para ficar." Ah, essas crianças incríveis e suas máximas maravilhosas...
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